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Título - Exposição Itinerante
Autora - Ana Neves
Data - 2006/2007
Dimensões - variáveis
Procurei utilizar uma linguagem visual própria conciliando o acto de riscar com o carácter de carta. Os trabalhos apresentam-se fragmentados com uma simbologia codificada, que surge de forma consciente ou não. Tal deve-se à intenção de livre circulação deste trabalho por várias pessoas. Planeei abordar conceitos de intimidade, identidade, privacidade, voyeurismo ( uma carta é usualmente pessoal e intransmissível). Ao mesmo tempo iniciei uma viagem, percurso, por destinos que não estão pré-definidos e articulei questões sobre os meios de comunicação e a globalização, de forma implícita.
Ao enviar o envelope quis criar um meio que me possibilitasse a partilha e divulgação do meu trabalho para a fruição de outros. Estamos perante parte de uma exposição itinerante e princípios de democratização da Arte.
2 comentários:
O mais importante num objecto que se oferece para conhecimento, neste caso ¨imagens¨, é a impressão de conjunto. A primeira impressão é geralmente afectiva, de agrado ou desagrado, depois analisa-se. Ficando, neste caso, esta para mais tarde. Quero referir desde já que gostei das 3 composições pela luminosidade que delas ressalta e pela vivacidade das suas cores que tem algo a ver com a infância e a adolescência. Continua!
Caras Colegas,
Acho interessante a criação de um blog para a divulgação dos vossos trabalhos!
Entendo que uma das aspirações de todo o artista é construir um lugar no qual se possa esconder de todas as inclemências da realidade. Metafórico ou real, esse espaço é o que permite a criação da sua obra. Neste sentido encaro o vosso blog como mais um meio e não um fim para a criação artística.
Contudo, há um aspecto que penso ainda não ter sido divulgado da melhor maneira:"Procuramos a divulgação das manifestações artísticas fora dos circuitos comerciais.”− ora, o blog carece de informação, poderiam criar uma série de links com espaços e associações com as mesmas pretensões que as vossas.
Menina A.A., gostaria que no texto “Ideia, desmaterialização, repetição, agora” inclui-se reproduções das obras que refere. Depois também gostaria que os seus trabalhos da série “Espera” e “Desvanecimento” tivessem continuidade e que não fiquem reféns da obra inicial. Menina P.G., é a sua vez, acho graça ao trabalho “Papel de Parede” e gostaria que realiza-se numa praça ou parque a obra “Inside”.
Continuem a trabalhar. Até já!
A.S.
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